PIX CHEGARÁ EM NOVEMBRO. VOCÊ AINDA TEM DÚVIDAS SOBRE ELE?

O sistema de pagamento instantâneo PIX, do Banco Central do Brasil (Bacen), vai ser lançado em novembro. E essa é uma oportunidade para fintechs serem mais competitivas, pois elas serão conectadas a pessoas, varejistas e bancos em um único sistema.
A sua software house está preparada para aproveitar esse lançamento que tem tudo para deixar o mercado de pagamentos mais acirrado? Aqui neste único post você vai saber as principais informações sobre o novo sistema de um jeito rápido e prático.
O que é o sistema PIX de pagamento instantâneo?
É uma maneira bem mais aǵil de fazer pagamentos e transferências. Com o PIX, as transações levam 10 segundos no máximo para serem efetuadas.
Diferentemente de modalidades de transações como DOC, TED e pagamento de contas ou tributos, o sistema PIX de pagamento não tem nenhum impedimento em relação a dias e horários. Ou seja, é possível fazer movimentações 24 horas por dia e 7 dias por semana.
Outro detalhe é que poderão ser feitos pagamentos para estabelecimentos físicos, virtuais ou até mesmo para o governo, sem limite de valor.
Tudo isso deverá ser extremamente seguro, posto que as transações serão baseadas na Rede do Sistema Financeiro Nacional e contarão com tecnologias atuais de proteção.
Quem poderá usar esse sistema de pagamento?
Para utilizar o PIX – pagamento será necessário que tanto quem faz o pagamento como quem o recebe tenham uma conta em fintech, banco ou outra instituição financeira. E não é preciso que os usuários usem conta corrente, necessariamente.
Esse sistema vai ser incorporado a aplicativos de bancos, fintechs e instituições financeiras.
Como oferecer o PIX?
Bancos, fintechs e outras instituições com mais de 500 mil contas têm até novembro para receberem e oferecerem o PIX. A participação, nestes casos, é obrigatória.
Para empresas menores, o uso do PIX – pagamento é facultativo e não precisa ser iniciado nesse mesmo mês.
As movimentações financeiras poderão ser feitas de modos mais convencionais, como aqueles em que são informados dados pessoais de quem paga e recebe os valores, e por QR Code estático ou dinâmico.
É importante destacar que, até o momento, ainda não há todos os detalhes técnicos definidos para a implementação do QR Code.
A previsão é de que essas facilidades entrem em funcionamento na estreia do sistema.
O mesmo vale para pagamentos por aproximação, como MST e NFC, que devem fazer parte de uma segunda fase de implantação do PIX.
Há tarifas envolvidas no uso do PIX?
A expectativa é que, embora instituições financeiras tenham liberdade de estipular valores de acordo com suas estratégias, os custos de transações com PIX sejam menores do que em DOCs e TEDs.
Em compras cotidianas, o valor total despendido não irá mudar o gasto com tarifa pelo usuário. A taxa será fixa e não percentual, como no caso de cartões.
É esperado que o valor da tarifa por transação seja extremamente baixo. Isso deve motivar a adoção do sistema PIX de pagamento mesmo por pequenas empresas.
Por que o PIX pode transformar o mercado?
Além de agilizar transações entre pessoas e empresas, o PIX também deixará bem mais rápido a quitação de taxas governamentais. E os pagamentos poderão conter históricos importantes para órgãos competentes.
Liberações de cargas em portos, por exemplo, poderão acontecer com menos burocracia por causa desse sistema. Ou seja, o potencial para movimentar a economia é alto.
PIX: contribuição para um mercado mais inovador
O sistema de pagamento instantâneo PIX trará novidades que prometem ser bastante benéficas a usuários, tanto pela rapidez e comodidade com que executará transações como porque aumentará a competição entre empresas do setor financeiro.
E isso é muito interessante para fintechs, que contam com o DNA da inovação e da praticidade em suas próprias formações.
Fonte: Tecnospeed